A Polícia da Paraíba identificou o baiano Fábio Adriano Mendes Cruz como sendo chefe da quadrilha responsável por explodir o banco Bradesco da cidade de Sertânia, em Pernambuco, e cujos integrantes foram presos na sexta-feira (9), nas cidades de Monteiro e Sumé, no Cariri paraibano. Uma coletiva de imprensa foi realizada na manhã desta segunda-feira (12) na Central de Polícia Civil de Campina Grande, para apresentar os resultados da ação integrada das Polícias Militar e Civil, que desarticulou a quadrilha e prendeu ao todo sete pessoas. Segundo os levantamentos, Fábio Adriano já foi preso por tráfico de drogas e assaltos nos estados de Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Bahia.
Na sexta-feira, foram apreendidas mais de 500 munições de diversos calibres, quatro fuzis, três escopetas calibre 12, um revólver, uma pistola, explosivos, grampos, luvas, toucas para esconder o rosto, dois carros utilizados no crime e dinheiro que teria sido levado da agência.
A primeira prisão foi realizada em um motel da cidade de Monteiro, após a Polícia Militar receber informações de que três homens haviam chegado em um carro com placas de Fortaleza e se hospedado no local. Mais de 20 policiais militares da Paraíba cercaram o estabelecimento e prenderam o cearense Djair Cícero da Silva, de 43 anos, o pernambucano Zivanildo Evangelista dos Santos, 37, e o baiano José Ronilson da Silva, 35 anos.
Após a ação em Monteiro, equipes da Polícia Civil começaram a levantar informações em motéis, hotéis e outros estabelecimentos de hospedagens da região, o que resultou na prisão de mais quatro integrantes da quadrilha, em um motel de Sumé. Foram presos na segunda cidade os baianos Fábio Adriano Mendes Cruz, de 38 anos, Remi da Silva Filho, 19, Felipe Oliveira de Araújo, 28 anos, e o paulista Alex da Silva Nascimento, de 29 anos. Eles estavam com mais dois fuzis, uma escopeta 12, explosivos e um carro com placas da Bahia. Os sete presos e o arsenal apreendido foram levados para a Delegacia de Polícia Civil, em Monteiro.
A Polícia Civil vai continuar com as investigações, a fim de identificar outros membros da quadrilha e suas atuações em ocorrências registradas no Nordeste. Todo o material apreendido foi encaminhado para exames periciais no Instituto de Polícia Científica (IPC) da Paraíba.
CL