O governador Paulo Câmara (PSB) comentou, na manhã desta segunda-feira (15), após cerimônia de sanção da Lei que institui o Programa Criança Alfabetizada, sobre a situação de seu ex-secretário estadual e colega de partido Felipe Carreras, que aguarda decisão do Conselho de Ética e do diretório nacional sobre as consequências do seu voto favorável à reforma da Previdência, contrariando decisão da legenda.
O governador ponderou que o processo tem que ser analisado com “olhar muito cuidadoso” e que deve ser levada em conta a atuação dos parlamentares na históra do partido – 11 dos 32 deputados da bancada votaram contra decisão partidária. O Conselho de Ética decide a delibera sobre a questão na manhã desta segunda (15). Paulo Câmara lembrou da contribuição de Felipe Carreras ao longo de 23 anos, inclusive como secretário em seu primeiro mandato.
Perguntado se acha que ele deve sofre punição do PSB, o governador deixou a decisão para a direção nacional. “Quem tem que achar não sou eu. É uma decisão do diretório nacional. O diretório precisa ser respeitado. A Comissão de Ética vai analisar o caso e vai fazer isso de maneira muito técnica e olhando em consideração esses atributos e o diretório é que vai definir mais na frente a punição caso haja”, afirmou.
Contudo, o governador disse que atuará em defesa de Felipe Carreras no diretório nacional. “É um processo de instância partidária que a gente tem que respeitar mas podemos também contribuir como membro do diretório nacional, de maneira coletiva e buscando uma alternativa”, disse.
*Com informações de Luiza Alencar, da editoria de Política da Folha de Pernambuco