Em mais uma reunião por videoconferência, o governador Paulo Câmara apresentou, com a participação da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), os detalhes do “Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19” para prefeitos do interior.
O governador destacou a inclusão no plano de questões sociais e econômicas de todas as macrorregiões de Pernambuco.
Segundo apurou a Central de Notícias, a partir da próxima semana, o Governo do Estado, em parceria com a Amupe, irá realizar reuniões regionalizadas com os prefeitos, no âmbito do plano de retorno da economia.
“Fizemos uma reunião com os prefeitos e prefeitas do Estado de Pernambuco, sob a coordenação da Amupe, e apresentamos o Plano de Convivência com a Covid-19, com o olhar da economia, as datas previstas para início da retomada de alguns serviços e como vai ser tocado esse plano. Agora, diante de alguns cenários de estabilização, nós já estamos discutindo como será o futuro, e a participação dos prefeitos é fundamental”, disse o governador.
O “Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19” determina a retomada gradual das atividades econômicas em Pernambuco. Pelo cronograma, 32 setores da economia terão as medidas restritivas flexibilizadas.
Segundo a gestão estadual, serão considerados a relevância socioeconômica dos setores e os riscos que o retorno de cada atividade representa para a saúde. “Os próximos 15 dias serão determinantes para testar a segurança da flexibilização e os impactos na saúde da população”, diz o governo.
A partir do dia 08 de junho, a construção civil começará o retorno gradual na Região Metropolitana do Recife e no interior. Na RMR, as obras serão liberadas com 50% dos funcionários e no horário das 9h às 18h. Já no interior, a liberação também é de 50%, sem limitação de horário.
No dia 15 de junho, os serviços de atendimento ao público entrarão no circuito de flexibilização. Salões de beleza e serviços de estéticas estarão liberados, podendo atender um cliente por vez, sem fila de espera e com higienização entre um cliente e outro. Varejos de bairro também poderão funcionar, em lojas de até 200 metros quadrados. Shoppings centers, centros comerciais e praça de alimentação poderão adicionar o atendimento via coleta na operação.