A vereadora Michele Collins (PP) enviou um pedido à Prefeitura do Recife, por meio de requerimento, para que não haja Carnaval no Recife em 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus. A pauta deve ir ao plenário nos próximos dias.
De acordo com a parlamentar, este é um momento em que a saúde da população está em risco. “É uma matéria muito importante. Não podemos aglomerar em um momento em que a saúde está em risco. Não podemos pagar para ver. Pernambuco já passa dos 80 mil casos confirmados”, destaca. A vereadora acredita que terá apoio dos seus pares.
Michele reconhece, entretanto, que o Carnaval seja uma fonte de renda para muitas famílias. “Estamos entrando também com um pedido de auxílio às pessoas que trabalham no Carnaval como artistas, empreendedores, do ramo da alimentação e turismo para ajudá-los nesta situação”, esclarece.
Desde que as primeira prefeituras passaram a anunciar suspensão de festas de Réveillon e Carnaval, a Prefeitura do Recife segue o posicionamento de que, por ora, não há definições a serem anunciadas sobre a realização dos próximos ciclos festivos na cidade. Segundo comunicado enviado à imprensa, o Recife agora se dedica a manter em queda os índices de propagação da Covid-19, decrescentes há mais 60 dias na cidade. Atualmente, a realização de eventos em âmbito estadual e municipal segue proibida por decreto.
São Paulo
A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (24) o adiamento do carnaval de rua e os desfiles das escolas de samba de 2021 devido à pandemia do novo coronavírus. Uma nova data ainda não foi definida. Com relação aos desfiles, a Liga das Escolas de Samba de São Paulo propõe que a festa seja realizada no final de maio, em data ainda a definir. Neste ano, a cidade bateu recorde de público e do número de blocos, somando mais de 15 milhões de foliões nas ruas e 600 blocos. Houve um retorno financeiro de R$ 2,3 bilhões para a cidade.
Igrejas e templos religiosos
Junto às bancadas evangélicas da Câmara dos Vereadores e da Assembleia Legislativa de Pernambuco e a Federal, a vereadora Michele Collins pressionou pela pela reabertura de instituições religiosas através de um requerimento. No período, o setor ainda não estava autorizado por decreto a receber os frequentadores, como uma das medidas para contenção da curva de disseminação da Covid-19. “Os líderes religiosos são responsáveis e sabem os riscos do momento que passamos. Mas se outros setores podem reabrir, temos de considerar as igrejas”, destacou a parlamentar em reunião ordinária da Câmara do Recife.