Esta semana, o Projeto de Lei (PL) 712/2023, estabelecendo reajuste de 14,95% para os funcionários da educação que ainda não recebem o piso do magistério, será analisado pela Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação (CFO) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e pode ir, até mesmo, para votação em Plenário.
A grande polêmica é que a proposta acaba criando um achatamento salarial em relação às demais carreiras da categoria, uma vez que a governadora Raquel Lyra (PSDB) já sinalizou, de diversas formas, que não pretende aproveitar o ensejo para reajustar os professores das demais faixas.
O PL do Executivo chegou em caráter de urgência e contempla seis mil trabalhadores efetivos e cerca de 19 mil contratos temporários. A proposta já foi aprovada nas comissões de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) e na de Administração pública por se tratar de um projeto constitucional.
A maior tensão agora está sobre os ombros dos deputados da Comissão de Educação, que não querem se “indispor” com os professores, de acordo com fonte da Alepe. “Se o Governo tiver força pra tratorar, a matéria pode entrar para votação no plenário assim que passar pela CFO”, disse à uma fonte da oposição.
Informações: Blog da Folha