O acervo de 270 mil itens formados a partir da década de 30, quando Arraes entrou no serviço público e passou a arquivar livros, documentos e correspondências relacionadas à sua atividade, será tombado pelo Estado. Nesta segunda-feira (16), o deferimento do tombamento será assinado pelo secretário de Cultura, Marcelo Canuto, no Instituto Miguel Arraes.
Correspondências, livros, jornais, revistas, manuscritos, fotografias, filmes, DVDs, CDs, estudos sobre os mais variados assuntos, teses, monografias, entre outros documentos que registram a trajetória política de Miguel Arraes, dentro de um contexto regional e nacional, compõem o acervo. Boa parte deste material é inédita, jamais vista por historiadores e pesquisadores.
O documento que pede a abertura do processo de tombamento foi enviado pelo Instituto Miguel Arraes, detentor do acervo. Todo o material encontra-se devidamente guardado e catalogado. Entre eles, há 86 mil cartas que foram produzidas durante o exílio de Arraes e que contêm análises da situação política do Brasil.