Prefeito de Capoeiras foi vítima de tentativa de homicídio

O prefeito de Capoeiras, no Agreste, Joaquim Costa Teixeira (PSB), mais conhecido como Nego do Mercado, revelou, há pouco, que sofreu uma tentativa de homicídio na noite da última terça-feira, enquanto cumpria agenda na zona rural. O suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Militar.

O gestor assistia a um treino de vaquejada no Parque Gurjão acompanhado de seus filhos quando um homem, de 58 anos, tentou feri-lo na região do pescoço com um golpe de faca. Segundo o prefeito, o suspeito, que “estava aparentemente embriagado”, não é conhecido nem por ele ou por sua equipe nem pelos moradores da região.

Nego estava de costas no momento do ocorrido e não percebeu a chegada do homem. A equipe de segurança do prefeito impediu o ataque imobilizando o agressor.

Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco informou que “após os procedimentos administrativos, o suspeito foi encaminhado para a audiência de custódia, ficando à disposição da justiça”.

Também, por meio de nota, a direção do Partido Social Democrático (PSB) informou que prestou solidariedade ao prefeito e passará, a partir de agora, a acompanhar o processo eleitoral no município com mais atenção. No próximo domingo está marcada a convenção que homologará a candidatura do prefeito à reeleição.

Solidariedade

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, também expressou a sua solidariedade ao prefeito Nego do Mercado através de nota divulgada à imprensa.

“Registro o meu repúdio a todo e qualquer ato movido pela violência, ódio e intolerância. É inadmissível e inaceitável um episódio desta natureza cometido contra um gestor público ou contra qualquer cidadão ou cidadã. Qualquer tentativa de agressão deve ser rechaçada e punida. Caso contrário, estaremos pondo em risco direitos e, principalmente, a democracia. A escalada de violência observada ainda nesta pré-campanha preocupa e precisa ser combatida com rigor. Que os órgãos responsáveis entrem em ação para coibir e punir os agressores”, escreveu Porto.