Pedro Corrêa irá para a penitenciária de Canhotinho

O juiz da 1º Vara de Execuções Penais, Luiz Gomes da Rocha Neto, acaba de anunciar, em coletiva de imprensa, que o ex-deputado Pedro Corrêa será transferido do Cotel para a penitenciária de Canhotinho (Agreste Meridional), onde cumprirá os seus sete ano e dois meses de prisão imposto pelo Supremo Tribunal Federal  (STF), no julgamento do mensalão (Ação Penal 470), pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Como cumprirá pena no regime semiaberto, o ex-deputado trabalhará prestando serviços médicos ao município de Santa Cruz do Capibaribe, também no Agreste pernambucano. O emprego foi oferecido pelo prefeito do município, Edson Vieira (PSDB). Corrêa terá remuneração de R$ 5 mil mensais pela atividade, que será desenvolvida em uma unidade do Programa da Saúde da Família (PSF).

Inicialmente, havia a expectativa de que Pedro Corrêa fosse transferido para a Penitenciária Agrícola de Itamaracá (PAI). Mas, devida à péssima conversação da unidade, familiares do ex-deputado ingressaram com um pedido para que ele pudesse cumprir pena em uma penitenciária com menos problemas estruturais, como a de Canhotinho.

A transferência para a penitenciária do município agrestino foi confirmada após o ex-deputado e sua família comprovarem renda e residência no município vizinho de Brejo da Madre de Deus.

Entretanto, a decisão do juiz Luiz Gomes da Rocha Neto poderá ser revogada pelo Supremo, uma vez que o presidente da corte máxima da Justiça brasileira, Joaquim Barbosa, precisa dar o aval para a transferência.

ALGEMAS

A família do ex-deputado Pedro Corrêa poderá recuar de sua pretensão inicial de processar os policiais que decidiram algemar o ex-parlamentar durante a sua transferência de Brasília, onde se apresentou à Justiça, até o Recife. Os familiares de Corrêa alegavam que a ação era desnecessária e feria o estatuto do idoso. Eles vão avaliar a questão no futuro.

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