Após o mal-estar provocado pelo texto publicado na página oficial do PT no Facebook com duras críticas ao governador Eduardo Campos (PE-PSB) e a sua neoaliada, a ex-senadora Marina Silva (PSB), a bancada do PSB vai discutir em fevereiro, na volta do recesso do Congresso, uma postura mais dura em relação a temas de interesse do Palácio Planalto no Legislativo.
No partido, há quem defenda que o PSB passe a reforçar o campo da oposição. Líder do PSB na Câmara e um dos principais aliados de Campos, Beto Albuquerque (RS) admitiu nesta quinta-feira (9) reavaliar a posição nas votações, mas disse que o martelo, em relação a integrar a oposição ou não, ficará para fevereiro.
Albuquerque disse que, além do texto, a bancada está insatisfeita com o tratamento que tem recebido do governo e tem outras reclamações, como o fato de o governo só ter pago parte das emendas.
Atualmente, o governo Dilma conta com mais de 400 deputados aliados. Desde de que saiu do governo pela pré-candidatura de Campos ao Planalto, a bancada, composta por 24 deputados, vem atuando de forma independente, mas colaborativa.