Eduardo diz ter alertado Dilma sobre possível rompimento

Depois de inúmeras críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB) disse, ontem, que já vinha alertando a petista sobre um possível rompimento entre o PT e o PSB desde o pleito de 2012. O socialista destacou que a condução política do governo petista não tinha o aval do seu partido e esse foi o principal motivo do rompimento entre os partidos. Como exemplo, ele citou o episódio em que os peemedebistas Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros foram indicados para ocupar as presidências da Câmara e do Senado Federal, respectivamente.

Segundo Eduardo, Dilma promoveu um afastamento do esquerda brasileira. “Cada vez mais, as forças de esquerda progressistas foram sendo colocadas de lado e o fisiologismo foi ficando no centro do governo. E nós (o PSB) chamamos a atenção disso”, afirmou o governador, durante maratona no interior.

Apontado como opção para disputar a Presidência com o apoio do PT, em 2018, quando ainda era aliado dos petistas, Eduardo declarou que o País não poderia esperar por essa hipótese. “Eu não estou em busca de projeto pessoal. Eu poderia ser ou não ser (candidato à Presidência), mas o Brasil não pode esperar”, completou.

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Apesar de ter atingido 7% de intenções de voto na pesquisa do Ibope divulgada anteontem – Dilma teria 43% e Aécio Neves, 15% –, Eduardo se mostrou confiante em relação ao pleito. “Sei aonde vai dar nossa luta, o que vamos enfrentar, mas também sei que vamos vencer as eleições”, afirmou o presidenciável.

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