* Edilson Xavier
A eleição de 2002, que fez o PT assumiu o governo trouxe à tona momentos ideologicamente confusos em que os novos governantes revelaram ao país seus novos aliados, e muitos deles eram hostilizados pelos membros do Partido dos Trabalhadores. Naquele momento grassava a confusão com a linha política adotada pelo governo petista e havia necessidade de colher apoio político – segundo apregoavam – para governar a contento. Afinal, era um governo de ruptura com a situação anterior, quando um intelectual de formação sociológica governou o país, e seria indispensável apagar os passos dados pela gestão passada em busca de nova linhagem política em que se buscou apoios partidários no Congresso com a compra de deputados para apoiar a gestão lulista, sob a chefia de Zé Dirceu, tendo o governo produzido o episódio mensalão, em que a cúpula do partido do governo após usar recursos públicos ganhou estadia no presídio da Papuda em Brasília. E o que tem elevação de raridade e causa perplexidade é que se trata do partido do governo, cujos principais membros estão presos por corrupção, fato inédito na democracia. Já se viu adversários na prisão. E ainda apedrejam o Supremo. O PT tem reagido equivocadamente à ação penal que colocou na prisão os condenados pelo Supremo, e as condenações foram decisões colegiadas do STF de ministros indicados majoritariamente pelo PT. Isso faz a grande diferença, deixando o governo em silencio tumular.
Desde o inicio da gestão petista, teve que se aliar aos políticos antes hostilizados com açodamento, começando pelo apoio incondicional à milionária família Sarney que infelicita o Estado do Maranhão há mais de 50 anos e o “governa” como se fosse sua propriedade, como é cediço. É lá que a esquerda quase foi dizimada, sem se falar, é claro, no expressivo apoio que é dado aos senadores Fernando Collor e Renan Calheiros, a dupla que tentará e apoderar de Alagoas, eis que agora são lulistas de carteirinha e são responsáveis pelo atraso secular do pobretão Estado de Alagoas, cujo Renan usa o Congresso e os aviões do governo para festar Brasil afora, sob o silêncio cúmplice dos senadores.
Em São Paulo, um firme aliado do petismo é o Deputado Paulo Maluf, símbolo do que há de mais deplorável na política, abraçado pelo petismo e que sequer pode sair do país, e se o fizer poderá ser preso pela Interpol. No Pará, a figura do milionário Jáder Barbalho, que se junta a Romero Jucá, oxigenam as ações do governo, ocupando inúmeros cargos para seus protegidos. E o que dizer do Rio de Janeiro, onde o governador mais impopular apoia o governo petista, com seu PMDB fisiológico, liderado por Eduardo Cunha, outra expressiva figura partidária, que engrandece a Câmara Federal. No Rio, disputa com o senador Lindenberg Farias, outro expoente dessa corrente, já condenado por improbidade. O Rio está bem servido e ambos contam com o apoio da presidente Dilma. Na política externa, o governo do PT é aliado de primeira hora do então semiditador Hugo Chaves, louco para implantar uma ditadura do que sobrará da Venezuela, sendo também aliado de outro maluco da Bolívia, Evo Morales, e da presidente da Argentina, que além de quebrar o país, tenta calar a imprensa. O governo petista achou pouco e se aliou ao porra louca do Irã Armadinejad que fez eleições de mentirinha, além de cortejar o paraíso cubano dos irmãos Castro, enviando-lhe recursos públicos em segredo, construindo lá um porto de primeiro mundo, enquanto os nossos padecem pela crônica falta de recursos.
Além de instituir escravidão dos médicos cubanos, vigiados nosso país, o que constitui afrontosa agressão à soberania brasileira. Esta é a política externa petista, ao cortejar esses aliados ideológicos, que se confundem com a política interna. Enquanto isso, a liderança petista não sabe do que está falando, e acaba perdido no nevoeiro mental em que vive. Afinal, na política brasileira não existe fim da linha, não existe aterro sanitário.
Qualquer um pode voltar. O tempo recicla tudo. O tempo já é de eleição e como exemplo máximo da desastrosa ação governamental, temos bem perto da gente, o mais completo abandono das obras da transposição, por falta de responsabilidade do governo, enquanto para a Copa do Mundo não faltam recursos milionários, e o Nordeste padece humilhantemente com a seca, transformando o agricultor em mendicante e dependente do bolsa família. É a linhagem ideológica petista e sua forma de governar, sob o silêncio tumular de quase todos. E pode ficar pior com a eleição de candidatos novos ricos, que após passagem por governos municipais, se apresentam ao eleitorado com fábulas financeiras e campanhas milionárias e que se eleitos, irão emporcalhar ainda mais o Congresso Nacional.
Ex-presidente da Câmara Municipal e da
OAB de Arcoverde.
O que dizer então dos aliados atuais de Eduardo Campos ? Eis uma pequena lista: Jorge Bornhausen e filho, Heráclito Fortes, Severino Cavalcanti e Ronaldo Caiado ? Este último foi escanteado por pressões de Marina Silva. E a música “dudu dos precatórios, eu não voto em você” amplamente usada em 2006 por Mendonça Filho, candidato de Jarbas ao governo de Pernambuco, Já esqueceram ?? Como disse Aline, “pior que o moralismo é o falso moralismo”
Pior que o moralismo é o falso moralismo, pois este deturpa os reais valores de uma sociedade, alienando seus integrantes em lendas e ideias sem sentido,isto pode ser evidenciado neste artigo de uma pessoa que se utiliza de um discurso segregador e desprovido de sensibilidade jurídica, acredito que este rapaz deve ser a palmatória do mundo. Acredito que este camarada é um fanfarrão!!!! Escreve tudo que que já foi e diz nada, discurso sem sentido…
A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano.( Voltaire).
O PT esta no poder gracas ao PSB de Eduardo Campos, Pv -Marina Silva(ex-PV), PR -Inocencio Oliveira, PTB – Armando Monteiro. E tantos outros, se o PT errou ou esta errando, todos esses e ou aqueles que o apoiaram para que estivesse onde está tem sua parcela de culpa. Acredito que todo o partido é ideologico, pois se faz um estatuto e se cumpre o oportunismo. E quem acreditar que nessa eleição existe mocinhou ou bandido esta em situação de tolo, pois não ha um que não se beneficiou da politica do PT, seja para o bem ou para manutenção no poder. O certo seria votarmos nulo, dai não seria mais ideologia ou utopismo e sim insurgencia. POis dos candidatos que se lançam a presidente podemos classificar como: desertores e resistentes.