O jantar de despedida do governador Eduardo Campos foi a deixa para o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Guilherme Uchoa (PDT), endossar que seu partido caminhará com Paulo Câmara (PSB) na campanha estadual. Além de ser aliado de primeira hora do líder socialista por quase oito anos, Uchoa revelou uma mágoa com o senador e pré-candidato Armando Monteiro Neto (PTB) que torna remota a possibilidade de subir no palanque petebista.
Em 2013, relatou o presidente da Alepe, Armando encaminhou uma carta, redigida por ele, a cada um dos deputados estaduais do PTB determinando que, caso Uchoa fosse reeleito este ano, os parlamentares não poderiam apoiá-lo em uma nova reeleição para a presidência da Casa. “Como vou caminhar com alguém que foi contra o PDT?”, questionou o pedetista.
No próximo dia 9, a executiva nacional do PDT finaliza a avaliação das consultas estaduais feitas no País.
No Rio Grande do Sul, o partido também deve se afastar do PT. Lançará candidato próprio e não vai apoiar a reeleição de Tarso Genro. Uchoa reforçou que o caminho em Pernambuco junto ao PSB independe da repercussão que isso venha a trazer no guia eleitoral da sigla.
Se for determinado um alinhamento com os petistas e, consequentemente com Armando, Uchoa garantiu que pedirá votos ao candidato socialista. Pelas suas contas, estão com o PSB 12 prefeitos e 40 vereadores do PDT.
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