O Aedes aegypti prospera do Moxotó ao São Francisco

O último índice de infestação dos imóveis pelo Aedes aegypti divulgado terça pelo Ministério da Saúde, acendeu a luz vermelha para 24 municípios pernambucanos, com risco de desenvolver duas epidemias, de dengue e da emergente desgraça nacional, a febre Chikungunya.

A doença nova, já batizada de “chicocunha” pela linguagem popular, ainda não chegou oficialmente em terras pernambucanas, mas não tarda, conforme prognóstico de especialistas. Além de existirem dois vírus em circulação no Brasil (africano e asiático), alcançou a vizinha Bahia e é transmitida pelos conhecidos Aedes aegypti e albopictus.

Entre as cidades com mais de 3,9% dos imóveis infestados pelo aegypti, chamam a atenção Camaragibe, no Grande Recife, com índice de 7,7%, e Betânia, no Sertão do Moxotó, com 9,6%. O problema nessa região e parte do São Francisco não é isolado. Outras sete cidades estão com risco similar, aumentando a probabilidade de adoecimento coletivo. É bom as prefeituras se empenharem.

Segundo a Coordenação estadual de combate à dengue e Chikungunya, a sexta regional de saúde, formada por municípios em torno de Arcoverde é onde muitos municípios apresentam índice alto de infestação por mosquitos. Prefeituras dessa região e das outras já apresentaram planos de contingência.

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