Em meio ao zum zum zum entre os deputados federais sobre a necessidade de pressionar senadores para que eles acatem a proposta de reforma eleitoral aprovada na Câmara, incluindo o resgate das coligações, o deputado estadual Diogo Moraes, na condição de tesoureiro-geral da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), afasta a hipótese de a entidade tomar partido no assunto. “Infelizmente, a Unale não tem esse tipo de posição. Enquanto entidade dos deputados estaduais, não entramos nesse tipo de discussão, permeada por divergências. Tem gente que é a favor de uma coisa, gente que é a favor de outra. Se fosse um tema como fundo patidário, para deputados estaduais, a Unale entraria porque seria em benefício de todos”, argumenta Diogo à coluna. Ele faz o esclarecimento após deputados federais apontarem mobilização em curso de deputados estaduais, via Unale, no intuito de convencer senadores da importância do resgate das coligações.
Diante das sinalizações de que a Casa Alta deve rejeitar a proposta aprovada na Câmara Federal e com risco iminente à manutenção de seus mandatos, deputado federais chegaram a apostar em uma articulação via Unale para reforçar o apelo aos senadores. “Como deputados estaduais, nós não votamos nesse tema. Podemos pressionar senadores de forma individual. Agora, a entidade não pode”, defende Diogo. E repisa: “A presidente Ivana Bastos (da Bahia), eu enquanto tesoureiro-geral, não colocamos a entidade em uma discussão que são os deputados federais que vão decidir, que a gente não decide”. E completa: “E, numa discussão que existe posição de deputados estaduais que são divergentes, a entidade não pode colocar a vontade de uns deputados por cima da entidade”. Movimentos individuais estão no radar.
Informações: Folha Política