Depois de novos ataques do ex-presidente Lula contra o candidato tucano Aécio Neves, nesta quinta-feira 23 durante campanha no Rio de Janeiro, o PSDB divulgou uma nota em que afirma que ‘as ofensas’ do petista ‘mostram seu absoluto descolamento da realidade’.
Durante discurso feito em Belo Horizonte no último domingo e hoje novamente no Rio, Lula chamou Aécio de ‘grosseiro’ e ‘filhinho de papai’ por seu comportamento contra Dilma. O candidato tucano chamou a presidente de ‘leviana’ por diversas vezes durante debate na Band e no SBT.
No Rio, o discurso foi parecido: ‘Ele ficou incomodado porque eu disse que ele era filhinho de papai. Mas foi uma grosseria (chamar Dilma de leviana) típica de filhinho de papai. De gente que fala assim com empregada doméstica. Sou filho de mãe analfabeta e ela nunca deixaria que eu chamasse uma presidente de leviana. É um comportamento de alguém que nunca trabalhou, nunca precisou lutar pelo salário’.
Na nota, o partido acusa Lula de se esquecer do passado e resgata que o ex-presidente, durante a campanha de 2006, também chamou o então candidato adversário Geraldo Alckmin (PSDB) de ‘leviano’. Dilma também usou a mesma palavra contra a candidata Marina Silva, aponta o partido, que divulga arquivos de vídeo e áudio dos dois episódios.
‘Cada vez mais, Lula mostra que sua sede de poder não encontra limites, nem nas profundezas de sua memória’, conclui a nota.
Leia abaixo a íntegra e confira o vídeo e o áudio com Lula e Dilma:
COLIGAÇÃO MUDA BRASIL
Nota oficial
As ofensas do ex-presidente Lula mostram seu absoluto descolamento da realidade. Além de distribuir ofensas gratuitas, o ex-presidente oportunamente esquece seu próprio passado e o de sua candidata.
Em 2006, durante debate promovido pela Rede Bandeirantes, Lula chamou o então candidato Geraldo Alckmin de leviano repetidas vezes. A palavra ‘leviana’, que parece tanto chocar o ex-presidente, também foi utilizada por Dilma no primeiro turno contra a então candidata Marina Silva, durante entrevista coletiva.
Cada vez mais, Lula mostra que sua sede de poder não encontra limites, nem nas profundezas de sua memória.
Ouça aqui o áudio de Dilma.
Informações: Blog doMagno