Ângelo Ferreira ainda não tem sucessor natural

Por Elilson Gois

Das lideranças políticas que assumiram a prefeitura de Sertânia, apenas o ex-prefeito Arlindo Ferreira dos Santos emplacou herdeiro natural. Apesar de seus nove filhos, gostarem da atividade, apenas dois se dedicaram diretamente à política, como é o caso do atual prefeito Ângelo Ferreira e do vereador Fiapo, atual presidente da câmara vereadores de Sertânia.

É inegável o histórico de lutas, derrotas, vitórias e consequente ascensão de Ângelo ao poder político no município. São mais de 30 anos de vida pública, desde quando foi candidato pela primeira vez a prefeito da cidade, em 1992. Dono de três mandatos consecutivos como deputado estadual, de um período como secretário de agricultura de Eduardo Campos, e no curso do seu quarto mandato como prefeito sertaniense, Ângelo tá chegando em um momento em que não viu seu sucessor natural vingar. Pai de três filhos, ele ainda não conseguiu convencer Arlindo Neto, Isabela Xavier (Bela) ou Rafaela Ferreira a entrar na carreira política.

Apesar de grandes colaboradores e até mesmo estrategistas, Arlindo e Bela são os mais afinados com a labuta que o pai desenvolve com esmero. Mas, nada a declarar sobre candidatura alguma, talvez por já executarem suas profissões em outras áreas. Seguindo essa constatação, estão certos ou não?

Proposições à parte, também é fato que Ângelo projetou a primeira Dama Cleide Ferreira. Ela foi eleita prefeita em 2008, mas não conseguiu se reeleger em 2012, quando foi vencida por Guga Lins. E foi derrotando Guga Lins que Ângelo volta ao poder em 2017, estando seguindo em frente.

Por outro lado, Fiapo tem uma chance de emplacar seu filho, Paulo Henrique, atual secretário de Assistência Social da gestão de Ângelo, caso seja o escolhido para disputar a sucessão do tio como candidato do grupo PSB.

Embora o terreno eleitoral ainda esteja sendo preparado, essa condição é possível, pois é sabido que o prefeito dispõe dos nomes do: vice-prefeito Antônio Almeida, do chefe de Gabinete Neto Cajueiro e o do proprio sobrinho Paulo Henrique. Nesse caso, a sucessão até existe, mas não é a de pai pra filho (a).

Pois bem. Veremos a projeção que será formada no tempo do tempo.

É isso aí…