Apenas 12 deputados não propuseram emendas para custear shows

Ângelo esta entre os 12 deputados não propuseram emendas para custear shows

A maioria desse pequeno grupo destinou verba para infraestrutura, requalificação dos equipamentos de saúde pública e para instituições sociais. Porém, mesmo não aderindo às emendas dos shows, entre os 12 parlamentares dessa lista há o consenso de não recriminar os colegas que agiram de forma diferente.

Fazem parte deste grupo os deputados do PSB Waldemar Borges, Raquel Lyra, Adalto Santos, Francismar Pontes, Laura Gomes, Aluísio Lessa e Ângelo Ferreira; do PSDB Terezinha Nunes, Betinho Gomes e Eduardo Porto; além dos petistas Manoel Santos e Odacy Amorim.

Todos alegam que é mais fácil liberar recurso para essa área. “As secretarias de Cultura e Turismo têm mais agilidade para aprovar o recurso. As outras secretarias demoram muito, o dinheiro acaba não sendo liberado e a gente perde direito de destinar a emenda”, disse Terezinha Nunes, que, apesar disso, direcionou sua cota de R$ 1,3 milhão para convênios com prefeituras e organizações ligadas às Igreja Católica que desenvolvem trabalhos sociais, como a Fundação Terra, do padre Airton Freire. A deputada ainda admitiu que a pressão por parte dos prefeitos é grande para o custeio de shows.

A alternativa encontrada por Ângelo Ferreira foi interceder diretamente junto à Secretaria Estadual de Cultura para convencer o órgão da importância de certos eventos regionais. “A gente sabe que alguns eventos, como a Exposição Nordestina de Caprinos e Equinos de Sertânia, têm uma importância para o Estado. Agente apoia esse eventos conversando com os órgãos, o que é uma coisa natural”, defendeu Ferreira.

Adalto Santos aconselha que o financiamento dessas festividades fique a cargo das prefeituras ou do governo do Estado.

O deputado Aluísio Lessa não liberou emendas para shows porque acredita que “no dia seguinte, o dinheiro que bancou a festa acaba e não fica nada para a população”.

Betinho Gomes afirma que o destino das emendas é uma decisão individual de cada um. “Não posso julgar o mérito”, diz o tucano. A maior crítica ficou por conta do oposicionista Odacy Amorim. “Botei emenda para ações sociais, Academia da Cidade, compra de ambulância, mas acho lamentável, porque metade das minhas emendas não foram liberadas. Não sei se é retaliação política ou má vontade”, disparou.

Este post tem 2 comentários

  1. Paulo

    Tem muitas coisas sem vergonha neste país, a distribuição de emendas para que bandas sem qualidade façam festas como nosso suado dinheirinho me envergonha, como envergonha a todos os cidadãos de bem . Gostaria muito que os políticos se tocassem e fizessem realmente o que o povo quer, ou seja, fazer uma coisa que dignifica o seu mandato que é o agir com o compromisso de fazer o que é sério, honesto, que demonstrasse a que veio para servir com humanidade o mandato que o povo lhe outorgou. Receber auxílio paletó, verbas de gabinete fora do seu Assembleia é uma das outras vergonhas que o depútado deveria não receber. Quem estaria disposto a dar o ponta pé inicial na direção da moralidade do mandato público?

  2. :mario rene patriota

    Parabéns Angelo, tem coisas mais importantes para se fazer e isso vc faz.

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