À véspera do início da campanha eleitoral, neste domingo (6), os candidatos ao Governo do Estado deixaram para a última hora a missão de registrar suas candidaturas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE). Dos majoritários, apenas Jair Pedro (PSTU) deu entrada nos documentos, na última quinta-feira.
Este sábado (5) é o último dia para fazer o registro e as coordenações partidárias tem até as 19h para oficializar as chapas majoritárias e proporcionais, já que servidores da Justiça darão plantão para o atendimento do público a partir das 7h. Os postulantes que não se apresentarem estarão impedidos de concorrer nas eleições deste ano. Eles precisam do registro para conseguir o CNPJ da campanha e poder distribuir seu material de propaganda.
Após a apresentação dos registros, o TRE tem até o dia 10 para publicar a lista de candidatos que fizeram a solicitação. No caso de candidatos que não tiveram seus registros impetrados pelos partidos ou que esqueceram alguma documentação, é dado o prazo de 48h, a partir da publicação, para apresentar os seus pedidos individuais de registro.
O candidato precisa apresentar a declaração de bens, preenchida pelo CandEx, certidão criminal da Justiça federal e estadual, comprovante de escolaridade do 1° e 2° grau e filiação partidária. No caso de servidores públicos, é necessário prova de desincompatibilização do cargo. Já os candidatos ao Executivo devem apresentar a proposta de governo.
Com uma coligação formada por 21 partidos, a Frente Popular estaria aguardando apenas a entrega dos documentos das legendas aliadas para dar entrada no pedido. O secretário-geral do PSB, Adilson Gomes, relatou que a documentação referente à chapa majoritária já está pronta, mas que algumas siglas ainda possuem pendências. A coligação Pernambuco Vai Mais Longe já está com toda a documentação preparada, mas não conseguiu dar entrada ontem devido à paralisação do funcionamento do TRE às 13h.
As chapas proporcionais podem apresentar até 98 candidatos para deputado estadual e 50 para federal. O limite leva em conta o dobro de vagas para cada casa legislativa. Já os partidos isolados podem lançar até uma vez e meia o número de cadeiras disponíveis. No total, as agremiações têm direito a lançar 74 nomes para estadual e 68 para federais. Os coordenadores de campanha ainda devem respeitar a cota de 70% e 30% para cada sexo.