Qualquer triagem nas filas da CEF em cidades como Afogados da Ingazeira e Serra Talhada identificariam que cerca de 50% das pessoas que ali estão não teriam porque estar lá.
A impressão que temos é que essas cidades tem é muita sorte pelo pequeno número de casos ou nenhum, como ainda ocorre em Afogados.
Nessas filas, há a figura do “alugador de vaga”, uma figura nova nesses tempos.
Alguns chegam na noite anterior para guardar e alugar lugar. Muitas pessoas que não serão atendidas por não se enquadrar nos serviços estão lá.
Por outro lado, comerciantes obrigados a ficar com portas fechadas se perguntam pra quê. O pior, eles tem razão. Estão pagando o preço pelas medidas de isolamento social e vendo por outro lado o afrouxamento em relação ao sistema bancário. Rigor da lei pra uns, de menos para outro setor. “O coronavirus só está no nosso comércio ?”- pergunta um deles.
Hoje o Governo do Estado deve esticar o decreto que mantém apenas serviços essenciais funcionando em Pernambuco. Em paralelo, medidas são muito tímidas para coibir o que acontece nos bancos. Procon? Algumas multas que ao que parece, não incomodam o mercado financeiro. E vida que segue…
Informações: Nill Junior