Participando da live com o blogueiro Júnior Finfa, o secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio, não definiu uma data para a retomada das aulas em Pernambuco.
Fred se deteve a dizer que daqui a dez ou até quinze dias, o governo definirá uma data. “Já estamos cuidando de adquirir itens como comprar termômetros para as escolas, orientando para a compra de álcool em gel, estamos fazendo isso”.
Ainda afirmou que a retomada só será definida com o parecer da Secretaria de Saúde, que monitora o avanço dos casos de Covid-19 no estado. “A decisão será da Secretaria de Saúde com o governador. Teremos que encontrar um ponto de equilíbrio “.
Ele detalhou ainda que o protocolo será gradual. “As duas primeiras fases da retomada não terão nem estudantes. A primeira vai contar com equipe gestora para preparar o acolhimento dos nossos professores. Depois professores e gestores vão preparar o acolhimento dos alunos”.
Finfa fez uma pergunta tendo por base pesquisa da Rádio Pajeú, onde praticamente 100% dos pais afirmaram não ter segurança de mandar os filhos mesmo que as aulas só fossem retomadas em agosto.
“Primeiro nós não temos data, temos um plano construído com um protocolo. Claro que eventualmente uma parte dos estudantes não retornem. Podemos ver como levar atividades a esses estudantes mas os pais devem ver que a escola é o espaço adequado de atividades. E quando a educação voltar, praticamente todas as demais atividades terão voltado”.
Ele ainda observou que os casos de Covid-19 não tem afetado os jovens e as crianças. Não chegam a 1% os casos abaixo de 30 anos. “A maior parte dos jovens são assintomáticos. Qual o problema? Os grupos de risco e a grande aglomeração, com os jovens podendo levar pra casa. Mas até o final do mês as atividades terão retomado. A gente vai ter que perceber quando é o momento, com a pandemia mais controlada. Vai chegar o momento da educação, claro, com um protocolo enorme”.
“O mais importante pra gente não são dias letivos ou carga horária. O mais importante pra gente é o aprendizado, acrescentou. Ele admitiu que o processo de recuperação do tempo perdido poderá envolver os ciclos de 2020 e 2021.
Também que um dos maiores problemas tem relação com alunos que ainda não concluíram o ensino médio e se preparam para o Enem.
Com informações do Blog de Nill Junior