Seguindo a linha que supostamente teria sido externada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de não ampliar as arestas do PT com o PSB, parece ter surtido efeito. Pelo menos, inicialmente. Uma prova disso é que a executiva nacional dos petistas, que se reuniu nesta sexta (23), decidiu pela permanência da legenda nas administrações estaduais e municipais dos socialista. O que vai de encontro ao pensamento defendido pelo deputado federal João Paulo e alguns de seus aliados na sigla.
No texto da executiva nacional do PT, há a ressalva de que a legenda espera contar com o PSB na defesa do projeto de país que fora iniciado com o ex-presidente Lula, em 2002.
Segue, abaixo, a nota petista:
A Comissão Executiva Nacional do PT, reunida em São Paulo no dia 23 de setembro de 2013, a propósito da decisão do Partido Socialista Brasileiro – PSB de deixar de participar do governo federal, decide:
1) reafirmar que tanto agora quanto nas eleições de 2014, está em jogo a mesma disputa de projetos que marcou as eleições de 2002, 2006 e 2010;
2) que, portanto, tanto no primeiro quanto no segundo turno, a disputa colocará os partidos em dois campos distintos: um deles representado pelos avanços promovidos pelos governos de Lula e de Dilma, e outro, representado pelos governos hegemonizados pelo PSDB, DEM e PPS;
3) neste sentido, esperamos que o PSB se mantenha ao lado do projeto de mudanças que estão em curso no País;
4) onde o PT decidiu participar de governos dirigidos pelo PSB, assim como onde o PSB participa de governos dirigidos pelo PT, deve prevalecer o debate programático, mantendo a diretriz de que os cargos estão sempre à disposição;
5) orientamos nossos diretórios municipais e estaduais, assim como nossas bancadas, a fortalecerem o campo democrático popular, que em 2014 deverá reeleger a companheira Dilma presidenta.
São Paulo, 23 de setembro de 2013.
Comissão Executiva Nacional do PT