Frente Popular vai estar dispersa em 2014, diz Armando Monteiro

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Em entrevista à rádio JC News na manhã desta segunda-feira (7), o senador Armando Monteiro deu como certa uma dispersão na Frente Popular nas eleições de 2014. Para o petebista, os últimos movimentos do governador Eduardo Campos (PSB), que filiou nesse sábado (5) a ex-senadora Marina Silva, vão agilizar o processo político de 2014. “Passamos a ter agora, claramente, a definição do projeto presidencial do PSB”, afirmou, para quem já é certa a candidatura de Eduardo. Isso dividiria a Frente Popular porque alguns partidos, como o PT e o PTB devem continuar no palanque da presidente Dilma Rousseff (PT).

Armando viu com hostilidade os movimentos do PSB para atrair para o partido políticos da base aliada socialista no Estado. “É como se eles já tivessem nos colocando para fora [da Frente Popular]”, disse o senador. “Como é que o partido líder da aliança investe contra partidos da base?”, questionou Armando, que classificou o movimento como uma cooptação. O PSB teria trabalhado para atrair políticos não só do PTB, mas também do PT e do PSD.

De acordo com Armando, o balanço da fase de trocas partidárias foi positivo para o PTB, que conseguiu atrair lideranças políticas de todas as regiões do Estado. Apesar dos avanços, o partido tem montado uma chapa forte para 2014. Só para concorrer às vagas de deputado estadual, o PTB deve apresentar 53 nomes. Dentre os novatos cujas eleições que são dadas como certas pela legenda, estão a do ex-deputado estadual Romário Dias, que tentará voltar a Alepe, e a do prefeito de Liomeiro, Ricardo Teobaldo.

O senador também voltou a cobrar a necessidade de ampliar o debate político no Estado. “O debate não pode ser interditado em função de conveniências políticas”, afirmou.

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