Grupos católicos têm usado as redes sociais para se manifestar contra a realização da Campanha da Fraternidade 2021, cujo mote é “Fraternidade e diálogo: compromisso de amor“. Com temas pautados pela pastora luterana e ativista que atua em prol da legalização do aborto Romi Bencke, o texto-base do evento surpreendeu pela defesa explícita da população LGBTQI.
O documento cita dados do Atlas da Violência 2020 (íntegra) do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O levantamento mostra que foram registrados no ano passado 1.685 casos de violência contra pessoas desse grupo demográfico.
“Estes homicídios são efeitos do discurso de ódio, do fundamentalismo religioso, de vozes contra o reconhecimento dos direitos das populações LGBTQI+ e de outros grupos perseguidos e vulneráveis”, diz o texto-base.
Em nota, a presidência da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) declarou que o documento do evento deste ano foi baseado nas doutrinas do Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs). Leia a íntegra do comunicado.