Modelo de negócio do Polo de Confecções do Agreste é replicado

O Polo de Confecções do Agreste se tornou um modelo de negócio replicável. Na Zona da Mata de Pernambuco, a ONG Giral criou um curso para repassar as lições de sucesso e resiliência do cluster, que tem Caruaru como principal cidade. A iniciativa conta com apoio da Brasilseg, empresa da BB Seguros, holding que concentra os negócios do Banco do Brasil na área de securitização.

Como mostrou o portal de notícias Movimento Econômico, há poucos dias, a parceria voltada para garantir uma alternativa econômica a mulheres historicamente ligadas à agricultura familiar e à indústria da cana-de-açúcar, evoluiu para um projeto com estrutura física: a Escola de Moda Giral, localizada no município de Glória do Goitá, a 65 km do Recife.

A primeira turma formou 60 alunas com idade entre 60 e 80 anos. O presidente da Giral, Leonildo Moura, explica que o objetivo da escola não é apenas prover ensino técnico na área de modelagem, corte e costura. Segundo ele, a lição mais importante do Polo do Agreste está no legado de empreendedorismo e capacidade de organização, já que o centro fabril e comercial surgiu a partir de uma feira, a da Sulanca, no centro de Caruaru.