O concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que contou com mais de 179 mil inscritos, continua sob polêmica. Após uma série de denúncias de irregularidades e pedidos de investigação, o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, reuniu-se, nessa quinta-feira (9), com uma comissão de candidatos. Na ocasião, afirmou que o caso está sendo apurado com rigor e que em breve dará uma resposta sobre os problemas apontados na seleção.
“Estamos investigando todas as denúncias que foram feitas. Isso demanda cautela e estamos focando nas mais relevantes”, informou o procurador-geral de Justiça. As provas foram realizadas em 15 de outubro. Uma das denúncias é de que candidatos teriam usado celulares durante a realização das provas, o que é proibido pelo edital.
Em nota, dois dias após o concurso, o TJPE informou que “não irá tolerar irregularidades de qualquer ordem no concurso e que, caso seja comprovada alguma irregularidade, tomará as medidas adequadas à situação”. Já a banca responsável pelo certame, Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), negou a possibilidade de fraudes.