Mais 13 municÃpios do interior receberam recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através das Promotorias de Justiça locais, para que intensifiquem esforços na contenção do avanço dos casos de Covid-19 e Influenza A, que têm se multiplicado no estado. Desta vez, as recomendações foram direcionadas à prefeitura de São Bento do Una, no Agreste Central, e no Sertão do Pajeú, à s prefeituras de Brejinho, CarnaÃba, Iguaracy, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Terezinha, São José do Egito, Solidão, Tabira e Tuparetama. Com essas recomendações, foram, até o momento, expedidas 42 recomendações em alinhamento à Recomendação nº 01/2022, publicada pela Procuradoria Geral de Justiça.
Nas publicações, está explÃcita a necessidade de que sejam adotadas medidas para ampliar a rede de assistência local, nos critérios definidos pela Gerência de Saúde (GERES) da região. “Promover reforço na vacinação e fiscalizar a adoção de medidas sanitárias pela população, pois além dos casos de infecção por um dos vÃrus prevalentes, ainda estão sendo registrados casos de pessoas infectadas por ambos os vÃrus, situação denominada de ‘flurona’, ou seja, quando o indivÃduo é portador simultaneamente dos vÃrus da influenza e do novo coronavÃrusâ€.
De acordo com a recomendação, é preciso que o prefeito e o secretário de Saúde de cada municÃpio retomem a execução do Plano de Contingência Municipal. “Com providências voltadas à atenção integral das pessoas diagnosticadas com a Covid-19 e Influenza, que necessitem de acolhimento em unidades de saúde de baixa, média e alta complexidade, de âmbito local ou regional, reativando o funcionamento dos leitos de retaguarda, enfermarias, abrigos temporários, espaços de proteção social, hospitais de campanha, leitos de assistência crÃticaâ€, diz o MPPE.
O Ministério Público recomenda que as equipes de vacinação têm que ser reforçadas e mobilizadas no perÃodo das campanhas de vacinação de âmbito estadual e nacional, com a ampliação dos horários de atendimento à população. “Cada municÃpio deve também analisar a possibilidade de instituir a obrigatoriedade da comprovação de vacinação contra a Covid-19 para o exercÃcio de determinadas atividades, observadas as orientações médicasâ€.
O texto também aponta que deve ser promovida a ampla divulgação por todos os meios disponÃveis da importância da vacinação contra a Covid-19 e doenças imunoprevinÃveis de âmbito estadual/nacional, realizando a busca ativa de indivÃduos ainda não completamente imunizados, notadamente os mais vulneráveis.
“É preciso ainda que sejam mantidas em pleno funcionamento a atenção primária, as unidades de pronto atendimento, policlÃnicas e hospitais, procedendo, quando necessário, com o internamento dos casos de sÃndrome gripal, priorizando pacientes com maior condição de vulnerabilidade, bem como realizando o primeiro atendimento da SÃndrome Respiratória Aguda Grave, com contato subsequente com a central de leitos do Estadoâ€, e complementa para que: “sejam intensificadas as fiscalizações quanto à adoção das medidas não farmacológicas, a exemplo do uso de máscaras, distanciamento social, cumprimento de protocolos setoriais, dentre outras medidas que visem a contenção da disseminação das doenças infectocontagiosasâ€.