O desfecho está próximo. O anúncio de quem será o escolhido para representar a base governista na corrida sucessória estadual aguarda apenas o desejo do governador Eduardo Campos (PSB). Após quase duas semanas sem agendas públicas do líder socialista – nesse período apareceu em público apenas na cerimônia de reinauguração do Palácio do Campo das Princesas -, as conversas com os aliados foram concluídas. Resta o anúncio do candidato.
É fato que o nome agora é uma decisão única de Eduardo. Ele conversou com os presidentes dos partidos, colheu impressões, mas não deixou qualquer evidência de quem é o seu preferido, o que turbinou a bolsa de apostas e alimentou especulações.
No início do processo, há um mês, o mais cotado era o secretário de Casa Civil, Tadeu Alencar. Diante de um movimento interno no PSB de não aceitação, ganhou força a opção de Paulo Câmara, secretário de Fazenda, depois o do ex-petista Maurício Rands.
Correndo por fora, o vice-governador João Lyra Neto e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho. O primeiro alimentou desde o começo do segundo mandato o desejo de concorrer a reeleição, visto que estará no comando de Pernambuco a partir de abril. Já o ex-ministro está com agenda de candidato desde que deixou o governo Dilma.
Bezerra insiste em disputar a vaga de governador, mas circulou a informação de que pode se contentar com a vaga para o Senado, deixada em aberto pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que desistiu da reeleição. O vice da chapa deverá ser mesmo o peemedebista Raul Henry.
No final da semana passada, o secretário das Cidades, Danilo Cabral, passou a ter o seu nome ventilado no top da lista de indicações. E nessa terça-feira, voltou a protagonizar a bolsa de especulações o secretário Paulo Câmara. A novela, segundo o burburinho, pode terminar nesta quarta-feira ou até a sexta-feira (21).