Foram meses de atividades suspensas e equipes deslocadas para outras funções devido à pandemia do novo coronavírus. Com a reabertura das atividades econômicas e, principalmente, dos bares e restaurantes em Pernambuco, retornou às ruas a Operação Lei Seca (OLS). Funcionando em sua totalidade desde o dia 15 de julho, a retomada exige cuidados para coibir, além da alcoolemia, a propagação da covid-19. Obedecendo a protocolos estabelecidos pela Vigilância Sanitária, máscaras, luvas, face shields e álcool a 70% fazem parte do “novo normal” na fiscalização de trânsito.
As atividades da OLS em Pernambuco foram paralisadas em 18 de março. A retomada das equipes às ruas se deu de forma gradativa, desde o anúncio do Plano de Convivência com a Covid-19, no início de junho. Inicialmente com apenas duas equipes, à medida que o fluxo de veículos foi aumentando cresceu também a fiscalização, chegando à totalidade das sete equipes quando houve a reabertura dos bares e restaurantes no Estado, no dia 20 de julho.
Com o novo protocolo adotado por causa da pandemia, o policial militar ou agente de trânsito que operar o etilômetro deverá estar de máscara (cirúrgica ou N95), óculos de proteção ou escudo facial, além de luvas de procedimento. Durante o teste do bafômetro, o aparelho deve ser posto o mais distante possível do operador, que deve higienizar a mão após cada procedimento. Na blitz, a capacidade máxima é de dez motoristas, sendo abordado um de cada vez. Os que estão aguardando devem se manter a 1,5m de distância do outro. Os veículos que participam da OLS, como vans e guinchos, são higienizados com saneantes desinfetantes de uso geral ao término de cada blitz, sem falar das piteiras usadas no etilômetro, que já eram descartáveis e individuais antes da pandemia, por determinações sanitárias.