Pernambuco confirma, nesta quarta-feira (1º), o primeiro caso de zika em 2022, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Trata-se de uma mulher, de 20 anos, que mora em Timbaúba, município da Zona da Mata Norte do Estado, e que não está grávida.
A zika é a arbovirose que está relacionada à síndrome congênita associada à infecção pelo zika vírus na gestação. Essa condição pode causar microcefalia, problemas de visão, audição e alterações neuropsicomotoras em bebês expostos à infecção pelo vírus durante a gravidez. Os primeiros casos de microcefalia decorrente da zika foram registrados, em 2015, em Pernambuco.
Neste ano, em Pernambuco, já foram notificados 25.531 casos suspeitos de dengue, 15.996 de chicungunha e 1.222 de zika. Do total de casos registrados, 530 eram mulheres gestantes com suspeitas de arboviroses. Dessas, 271 realizaram coleta para análise laboratorial: 37 tiveram confirmação para dengue, 92 para chicungunha e 124 obtiveram resultado negativo para zika.
Em relação ao número de casos prováveis (notificados excluindo os casos descartados), quando comparado com o mesmo período do ano anterior, observou-se um aumento de 62% nos casos de dengue, de 66,2% nos casos de chicungunha e 406,8% nos casos de zika.
A zika é uma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e tem como principais sintomas febre baixa, erupções cutâneas (manchas vermelhas na pele), dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, mal-estar geral e conjuntivite. São manifestações que aparecem entre dois e sete dias após a picada do mosquito.