Foram divulgados nesta quinta-feira (10) os nomes dos dez novos “Patrimônios Vivos” de Pernambuco, eleitos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC-PE). Com isso, o estado passa a ter 95 artistas e grupos contemplados desde 2002, quando a iniciativa foi criada pela Lei Estadual nº 12.196.
Segundo a norma, os artistas eleitos recebem uma pensão vitalícia. Atualmente, o valor é de R$ 2.041,53 para pessoas físicas e R$ 4.083,10 para pessoas jurídicas.
Em contrapartida, eles devem participar de programas de ensino e aprendizagem realizados pela Secretaria Estadual de Cultura (Secult).
Foram escolhidos nomes que representam diferentes regiões do estado. De acordo com a Secult, o edital deste ano contou com 103 candidaturas inscritas e 101 habilitadas.
Confira os novos “Patrimônios Vivos” por município e região:
- As Cantadeiras do Povo Indígena Pankararu, de Tacaratu (Sertão de Itaparica);
- Afoxé Alafin Oyó, de Olinda;
- Reisado da Comunidade Quilombola do Saruê, de Santa Maria da Boa Vista (Sertão do São Francisco);
- Caboclinho Canindé de Goiana (Zona da Mata Norte);
- Troça Carnavalesca Mista Pitombeira dos Quatro Cantos, de Olinda;
- Assisão, de Serra Talhada (Sertão do Pajeú);
- Coco de Roda Negros e Negras do Leitão da Carapuça, de Afogados da Ingazeira (Sertão do Pajeú);
- Mestra Nilza Bezerra da Bonequinha da Sorte de Gravatá (Agreste Central);
- Ilé Axé Oxalá Talabi, de Paulista (Grande Recife);
- Mestra Vera Brito, de Vicência (Zona da Mata Norte).