Pernambuco registra primeira morte por sarampo

Do total de casos confirmados, três pessoas são moradoras do Recife / Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A Secretaria de Saúde do Estado (SES) informou que, até a última sexta-feira (30), foram confirmados 13 casos da doença – Do JCOnline

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou, nesta segunda-feira (2), que foi confirmada a primeira morte por sarampo em Pernambuco. De acordo com a secretaria, o número de casos confirmados subiu para 13 e que, até a última sexta-feira (30), 395 casos suspeitos foram notificados. Desse total, 86 foram descartados e 296 estão em investigação.

A primeira morte confirmada é de um bebê de sete meses em Taquaritinga do Norte. Do total de casos confirmados, três pessoas são moradoras do Recife, três de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, uma de Frei Miguelinho, também no Agreste, uma de Santa Cruz do Capibaribe e cinco de Taquaritinga do Norte (incluindo o bebê de sete meses). Ambos os municípios localizados também no Agreste do Estado. Entre os casos de Taquaritinga do Norte, foi confirmado o óbito de uma criança de sete meses.

Suspeitas de sarampo

A SES alerta para que toda pessoa que apresentar febre e manchas avermelhadas que começam na cabeça e descem para o restante do corpo, acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independentemente da idade e situação vacinal; ou todo indivíduo suspeito com história de viagem para locais com circulação do vírus do sarampo, nos últimos 30 dias, ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou para local com circulação viral no Brasil ou no mundo, deve procurar um posto de saúde mais próximo.

Imunização

Crianças entre 6 meses e 11 meses devem tomar uma dose da tríplice viral. Importante ressaltar que essas crianças precisarão seguir o esquema normal de imunização a partir dos 12 meses.

– Indivíduos de 1 ano a 29 anos de idade: 2 doses de tríplice viral;

– Indivíduos de 30 a 49 anos de idade não vacinados: 1 dose de tríplice viral;

– Profissionais de saúde não vacinados: 2 doses com a vacina tríplice viral independente da idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

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