Do Diario de Pernambuco – Rosália Rangel
Da condição de esposa, mãe e militante política, a ex-primeira-dama do Estado Renata Campos passou a ser vista por uma ótica diferente. No dia 13 de agosto, ela saiu dos bastidores para conviver com uma nova realidade. Com a morte do ex-governador Eduardo Campos, em um acidente aéreo, na cidade de Santos, litoral de São Paulo, ela se transformou em uma espécie de “amuleto” para o partido e aliados. Passado mais de um mês do acidente, aumenta a expectativa sobre a participação dela na campanha do candidato da Frente Popular ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB).
Sobre esse assunto, socialistas mais próximos garantem que não existe estratégia definida. Nos bastidores comenta-se que Renata poderá ser acionada caso a campanha fique mais acirrada com o candidato Armando Monteiro Neto (PTB). Seria um trunfo guardado na manga na camisa.
Mesmo sem um planejamento, alguns reconhecem que a imagem da ex-primeira-dama poderá ser captada para o guia eleitoral em eventos de maior peso, a exemplo da visita da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, na próxima terça-feira, ao interior do Estado.