O deputado federal Tiririca (SP) lança, oficialmente, na noite desta quinta-feira (7), seu novo slogan político. O anúncio, seguindo a linha do político que também é palhaço, será feito no programa nacional do seu partido, transmitido em cadeia nacional pelo rádio e pela TV. “Vocês têm que me aguentar. Galera tem que me aguentar. Porque… Sem o Tiririca, Brasília mica”, diz triunfante o deputado de São Paulo. Nas eleições de 2010, o parlamentar apostou no “pior do que está não fica” e conquistou mais de 1,3 milhão de votos.
O programa nacional do PR termina justamente com a declaração de que “sem o Tiririca, o Brasília mica”. A produção tem 10 minutos e vai ao ar em rede nacional por volta das 20h30. O novo slogan, que soa como um desabafo, põe fim ao projeto de Tiririca de deixar a política, como tinha anunciado em outras ocasiões. Em Pernambuco, as estrelas do programa do PR são os deputado Inocêncio Oliveira e Anderson Ferreira, este último vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
O filme do PR foi dirigido pelo publicitário Elsinho Mouco, da agência Pública. Elsinho também tem realizado programas para o PMDB. O programa do PR parece que vai acabar com o presidente da legenda, Alfredo Nascimento, fazendo um discurso com jeito de encerramento. Aí, a tela fica escura e surge a voz do deputado Tiririca, que começa a gritar.
“Parô, parô, parô! Quase eu não alcanço vocês. Abestado! Vocês pensaram que eu não ia falar, era? O Tiririca quer falar. Eu preciso falar… Parô, parô, parô. Abestado! Parô, parô, parô! Eu preciso falar. Eu quero falar com a boca mesmo. Eu quero dizer para vocês que eu continuo na política”, complementa.
Batalha no STF
O tom de brincadeira no programa do PR esconde a preocupação do partido em perder um dos seus melhores quadros, pelo quando o assunto é busca pelos votos. Nesta quinta-feira (7), o Supremo Tribunal Federal (STF) julga o processo em que Tiririca é acusado por falsidade ideológica. A corte avalia um pedido do Ministério Público para que seja retomada desde o início a ação penal na qual o deputado foi acusado de fraudar o documento de registro de candidatura ao declarar que sabia ler e escrever. Para o MP, Tiririca era analfabeto e não preenchia os requisitos previstos em lei para ser candidato. A acusação é negada pelo parlamentar.
DP
Após a CONSTITUIÇÂO de 1988, não poderia ter acontecido uma coisa melhor no BRASIL do que um PALHAÇO na CÂMARA FEDERAL representando o POVO BRASILEIRO!Isso sim é um PROTESTO PACÍFICO! O POVO de SÃO PAULO está de PARABÉNS!!! Esse POVO SOFRIDO e HONESTO sabe se VALORISAR!