O retorno das aulas presenciais em escolas, faculdades e universidades pernambucanas, públicas e privadas, por causa da pandemia do novo coronavírus, também será gradual e terá um plano específico. Na tarde desta segunda-feira (1º), o governo estadual apresentou as etapas para retomada das atividades econômicas. A educação ficou de fora porque haverá protocolos separados, divididos igualmente por fases. Até o fim deste mês de junho as aulas presenciais no Estado permanecem suspensas por decreto do governador Paulo Câmara.
“Estamos trabalhando no plano de educação há algumas semanas e já iniciamos o debate com instituições de representação do setor. A data para a primeira etapa está relacionada com os primeiros resultados das demais atividades econômicas”, explica o secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amancio (foto). Entre as entidades que ele está conversando estão o sindicato dos donos de escolas particulares, reitores e representantes de faculdades privadas.
“As diretrizes gerais estão sendo discutidas, há conversas em andamento para construção desse plano”, enfatiza Fred. Sindicatos de professores devem também ser chamados para conversar. Somente na educação básica de Pernambuco estudam cerca de dois milhões de alunos, sendo 580 na rede estadual, 400 mil nas escolas privadas, 90 mil na rede municipal de Recife e os demais nas redes municipais das outras 183 cidades do Estado.
O secretário diz que o plano de retomada da educação deverá seguir os três eixos gerais do plano de atividades econômicas divulgado nesta segunda: distanciamento social, higiene; monitoramento e comunicação. E que poderá ser implementando paralelamente. Fred Amancio afirma que não há como prever data, neste momento, para a reabertura das escolas e faculdades, fechadas desde 18 de março.