Pelo menos quatro instituições decidiram seguir com as atividades a distância até o fim do ano. Retorno do presencial, autorizado pelo Governo do Estado, é opcional.
A decisão do Governo do Estado de autorizar a volta das atividades presenciais no ensino superior a partir da próxima semana não altera, por enquanto, a rotina do setor. Assim como nas universidades públicas, em parte das particulares, as aulas remotas continuarão a ser realidade por mais tempo. Enquanto há instituições que já definiram pela manutenção do modelo a distância, outras estão avaliando como e quando farão esse retorno, opcional tanto para os alunos quanto para as instituições.
Pelo menos, quatro das instituições ouvidas pela Folha de Pernambuco informaram não ter prazo para retomar o ensino presencial. Assim como a UFPE, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) ressaltou, em nota oficial, que segue a portaria do MEC e decidiu continuar com as atividades por meios digitais até o fim deste ano, conforme o planejado. O texto reforça ainda que a instituição vem realizando as medidas de prevenção à Covid-19, mas as aulas serão retomadas apenas “quando houver total segurança sanitária para seus alunos, professores e funcionários”.
O Centro Universitário UniFBV também disse que manterá o calendário de 2020.2 com aulas remotas até o fim do ano e não tem data de retorno do presencial. A assessoria de comunicação da unidade informou ainda que, neste momento, só são ministradas as aulas práticas em laboratório que sejam “imprescindíveis”, seguindo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo assim, essas atividades são opcionais para os alunos.
O Centro Universitário Aeso-Barros Melo (UniAeso) se manifestou pelo prosseguimento das atividades remotas até dezembro, assim como a Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), que, no fim do semestre, fará uma reavaliação para o planejamento de 2021.
Já a assessoria de imprensa da Faculdade Senac afirmou que não definiu ainda quando e de que forma retomará o ensino presencial, mas uma decisão será tomada até o fim desta semana. A reportagem também procurou a Uninassau e a Unibra, mas, até a publicação da matéria, não obteve retorno.